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A mostrar mensagens de junho, 2018

Força emocional*

A vida tem-me ensinado muitas coisas. Algumas da pior forma. Mas, vai me mostrando sempre que somos mais fortes do que aquilo que pensamos .  Essa força emocional é das forças mais difíceis de se conseguir. Exige muito de nós. Exige que tenhamos a robustez emocional para nos (re)erguer sempre que a vida nos passar uma rasteira.  É como ir ao ginásio e fazer uma série de exercícios para ficarmos mais saudáveis. A força emocional processa-se da mesma forma. Treinando-se  para se ser mais saudável emocionalmente. Ganharmos resistência às quedas, às "lesões". Para sairmos mais fortes e preparados para qualquer desafio.  É um processo demorado. Que requer paciência, resiliência, controlo. É um processo de auto conhecimento. Uma forma de percebermos o que nos deixa mais confortável ou nos desassossega.  Tem sido assim comigo. Vou procurando o meu caminho. O que me preenche. As pessoas que me iluminam os dias. Os lugares que me transmitem paz.  Claro que nem se

A privacidade {ou a falta dela}*

Num mundo cada vez mais tecnológico, as informações quase que se atropelam para chegar até nós. Tudo se encontra à distância de um click . Se há vantagens nesta, cada vez mais rápida, proliferação de conhecimentos, a verdade é que também há o oposto. O facto de ter um blogue em que exponho um pouco da minha vida. Em que levanto o véu sobre acontecimentos pessoais faz com que também veja a minha privacidade mais comprometida. Gosto de ter um blogue e de puder partilhar a minha experiência de vida. De puder chegar perto de outras pessoas. De saber que, de alguma maneira, ajudo a não se sentirem sozinhas. Para além de me ajudar a extravar o que me vai na alma. Funciona como uma terapia. Vejo o conceito de "blogue" dessa forma. Uma partilha. De vida. De ensinamentos. Aprendo muito com os blogues que sigo. Aprendo que a vida é muito mais do que se vê . Aprendo que não há famílias perfeitas. Que somos todos iguais com as nossas diferenças. Mas, aprendo também que nem todas a

A importância do "amo-te"*

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Gosto de palavras. Escritas. Ditas. Sentidas. As verdadeiras. Aquelas que nos aquecem bem lá no fundo. Que nos roubam sorrisos. Que nos abraçam. Li algures esta frase " Nem um único dia sem um eu te amo ". E lembrei-me que o faço com o Gonçalo. Todos os dias. Um "Amo-te", um "Lobe you", um "gosto de ti". Fazia com o meu Jorge. Ainda o faço. Porque o amor permanece mesmo que não se veja quem se ama. Porque o amor é o motor para que a vida continue com "apesares de". Porque é assim que vejo o amor.  Quero muito incutir isso ao Gonçalo. A facilidade em expressar o que sente. O não ter vergonha de dizer "amo-te", "Gosto de ti" quando o sente realmente.  Nem sempre o consegui dizer. Nem sempre o consigo dizer. Tenho essa coisa de sentir "para mim". E nem sempre é bom. É preciso dizer mais. Sentir mais. Amar mais. De verdade.  Amo muitas pessoas. Nem sempre o digo. Infelizmente. Por mais que se m

Até para o ano, escolinha*

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A vida é feita de ciclo. De etapas. A cada etapa, novas emoções, novas descobertas. Um novo crescimento.  Hoje, termina mais uma. Hoje, chega ao fim o primeiro ano na escola dos "grandes". Hoje, também se encerra aquele que foi, para mim, o ano letivo, mais desafiador. Um ano de muito trabalho. De muitas decisões. De saber encarar as dificuldades de frente, sem lamentos ou queixumes, porque a vida é assim, e há coisas que não podemos mudar. Mas podemos melhorar. E foi muito isso.  Foi um ano de dedicação. Em que, todos, caminhamos de mãos dadas para que tudo corresse bem. E correu.  Deixar o meu filho na escola, sem que este, chorasse uma única vez ao ver-me sair é das melhores sensações do mundo. É sentir que ele se sente bem na escola. Que ele se sente seguro com quem está na escola. E isso é tão bom! Hoje, termina mais um ano letivo com a certeza de que foi um ano do caraças ! Até para o ano, escolinha! ♡ # 13 setembro 2017 ♡ ♡ ♡

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{ Boa quarta-feira  ☼} Pinterest

Festinha da escola

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" O tempo passa a voar ". A frase parece cliché mais é tão verdadeira que dói. Ainda sinto que acabei de o deixar na escola para o seu primeiro dia na escola dos "grandes" e, na sexta, já festejou a primeira festinha de final de ano. É assustador vê-lo a crescer tão depressa, mas é tão gratificante ver que este crescimento está a fazer dele um menino feliz, de bem com a vida e super acarinhado por todos. Ouvir "olha o Gonçalinho" a cada recanto da escola enche o coração. Vivo sempre esses dias com um misto de sentimentos contraditórios. Um misto de alegria e saudade. Uma alegria incompleta. Uma felicidade "egoísta" por estar a viver esses momentos sem o meu Jorge. Nesse dia, tomei consciência que, deixou no filho a melhor herança possível, o ser acarinhado por todos. O ser reconhecido pela pessoa que é. Por deixar transparecer a sua essência. Sem artimanhas.  Genuíno. E isso é tão deles. ♡ Parabéns aos professores, auxiliares, ao agrup

Be happy ♡

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Quando a tua mãe te liga e no meio da conversa, diz: " O teu menino é tão feliz! ". Juro que consegui ouvir o sorriso dela ao dizer isso.  "É, mãe. Muito." ♡

Conectar-se*

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Nada é por acaso. Já o escrevi aqui muitas vezes. E cada vez acredito mais nisso. Há dias, quando fui buscar o meu filho, ele estava em casa do meu primo a brincar com o filho dele.  Conversa puxa conversa, e saí de lá com mais um livro: "Philosopher et méditer avec les enfants" { Filosofar e meditar com as crianças }. Um livro inspirador, que nos mostra que as crianças conseguem ser bem mais sábias que muitos adultos. Conseguem ver a essência da vida. A pureza delas ainda permanece intacta. A verdade nas palavras. O olhar límpido sobre o amor, a felicidade, a tristeza. O livro é delicioso. Apresenta os diálogos que aconteceram entre o professor e os alunos nas aulas de meditação e filosofia. Aulas cheias de vida. De conhecimento.  " Reconheci a felicidade através do barulho que ela fez ao ir embora! "  Esta frase marcou-me. Os comentários das crianças mais ainda. "Quando a tristeza chega, repensamos na felicidade e no quão bom era antes."

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Hoje, uma música para começar o dia. O Ed Sheeran nunca desilude ♡ Boa quarta-feira ☼

Ser minimalista*

Numa era em que a vida nos obriga a adotar um ritmo frenético é fundamental pôr um travão nessa alucinante passagem do tempo.... vivemos demasiado obcecados com coisas... vivemos atolados de objetos que nos roubam espaço e tempo. De pessoas que nos sugam energia. Sempre se ouviu falar do " menos é mais ". E cada vez mais, acredito nessa máxima. Tenho tentado pôr em prática essa mais valia de seremos feliz com pouco. Talvez o abanão que a minha vida me deu, fez-me pensar mais nisso. Fez-me ver que é importante encontramos a felicidade no pouco que temos. Talvez por ter perdido um dos meus pilares fez-me dar mais valor ao que tenho. Confesso que inicialmente não pensava assim. Também acredito que, inicialmente, não se pensa... sobrevive-se! Mas, vivia com uma certa necessidade de consumir. De comprar. De ter. Numa busca incessante de me preencher. De preencher o vazio que ficou, e que permanece por mais "coisas" que tenha. Vou aprendendo que este vazio jamais

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As birras*

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Hoje, ele acordou às 5h da manhã com a energia toda carregada. Fingi que não vi. Ele pediu "Nesquik". Fingi que não ouvi. "Nesquik!!". Ok, levantei-me, fiz o leitinho com nesquik. Bebeu. Desliguei a luz e tentei dormir. Pelos vistos, o Gonçalo não estava com a minha linha de pensamento do que eu. Não tinha sono. Deitou-se cedo. Dormiu o que tinha a dormir. Eu não. Mas, o que isso interessa agora? Ainda permaneci naquele estado de "dorme-não-dorme". Mas, definitivamente, ele não estava inclinado para isso. Então, bora lá começar o dia. Com o avançar do tempo, o sono lá foi surgindo. Começou a ficar chatinho. Birrento. E a birra instalou-se. E qual é mãe que não sabe o que isso simboliza? Pois. Choro. Gritos. Stress. Isso tudo antes das 8h, a uma segunda-feira. Ninguém merece. Mas afinal o que é uma birra? Existem muitas formas de definir o que é uma birra, eu acredito que uma birra é uma manifestação emocional por parte de uma criança que não

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Acordada desde as 5h. Com duas birras no lombo . Com aquela dorzinha de cabeça de quem está a dever horas à cama. E a precisar de um belo café para despertar o corpo e a mente. Dica para hoje: Sorri, afinal, parece que esta semana o sol regressa.                                                                           **  Boa semana **

O pensamento*

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Quem nunca se sentiu enclausurado no meio dos seus pensamentos. Pensamentos que nos consomem. Que nos maltratam. Pensamentos ruminantes . Que volta e meia, lá estão eles a condicionar a nossa vida. Somos todos seres pensantes e, como tal, os pensamentos fazem parte da nossa vida. Do nosso dia a dia. Mas, como tudo, há pensamentos bons e pensamento maus. E estes últimos são tão difíceis de combater. É preciso um esforço hercúleo para os afugentar. Sou muitas vezes {aliás, vezes demais} assolada por esses pensamentos ruminantes. Aqueles que, por vezes, até preciso de abanar a cabeça para os mandar embora. Mas, a verdade é que, este simples movimento, não os escorraça da minha mente. Infelizmente é preciso muito mais do que isso. No livro que tenho estado a ler "A Equação da felicidade", o autor dedica um capítulo a "essa vozinha na [sua] cabeça". E mostra-nos que é efetivamente difícil livrarmo-nos dos pensamentos que nos incomodam.  E a questão que se

É muito isso*

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**Boa terça-feira**

Paz*

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A de espírito. A do corpo. A da mente. Sempre . Às vezes, é preciso parar e pensar no que realmente importa. Fazer um esforço para lutar contra pensamentos tóxicos, que nos consomem. Buscar a nossa paz. A que vem de dentro. A que nos diz baixinho "Calma. Vai tudo dar certo". Bom domingo!

Dia da {minha} criança*

O Dia da Criança passou a ter outro sentido deste que a minha criança nasceu. Passei a dar mais valor ao essencial. Ao momento. Ao que me enche o coração.  O Dia da Criança não é só um dia para dar um presente ou para relembrar o quão as crianças são maravilhosas. É um dia para ser vivido em pleno. Com a certeza de que, nas crianças, reside o verdadeiro. O que realmente importa.  A minha criança trouxe-me a sabedoria de saber serenar face as intempestividades. Ajudou-me a perceber que muitas, do que facilmente {e absurdamente} classificamos como "birras" , não são mais do que o resultado de um dia agitado, cansativo. Fez-me entender que é preciso parar. Baixar ao nível dos nossos filhos. Escutar. Olhos nos olhos. Mostrar empatia. E, sobretudo, abraçar. Num abraço reconfortante e calmo. Aquele abraço que cura tudo. O meu Gonçalo ajudou-me a entender um pouco mais este mundo. O de ser-se criança numa sociedade demasiada adulta. O Gonçalo fez-me perceber que é preci