A vida dá... tira... e, ao seu jeito, volta a dar... nem sempre da forma como gostaríamos. Talvez ela queira-nos mostrar que a felicidade está nos momentos e nas pessoas certas. O segundo ano sem o pai custa tanto como no primeiro, e cada vez mais tomo consciência que custará sempre. Não "passa com o tempo". A dor fica ali. Meia adormecida, mas está lá. Sempre. Hoje, em mais um dia do pai, quero encarar este dia com o coração em paz por saber que, apesar do Gonçalo não ter cá o pai dele, ele é uma criança abençoada, porque tem na sua vida os melhores "pais" do mundo. A vida encarrega-se de mostrar que, quando se perde, também se ganha. Estranho, não é? Nem sempre vejo a vida com esta claridade. O estado emocional ofusca-me a razão. Mas, hoje, quero agradecer aos três pais do meu menino. Ao meu pai , o avô mais dedicado do mundo. O avô que, felizmente já regressou a casa, para, juntos, festejarmos este dia. O avô que, mesmo com a anca partida, agarr...