Como vai o mundo...
É curioso verificar que a maioria das pessoas {felizmente, não todas... haja esperança neste mundo} dá mais atenção a assuntos mais tristes, mais alarmistas e mais dramáticos.
Há um espécie de íman que atrai para esses assuntos. Acontece em todo o lado.
Numa conversa casual, a maioria dos assuntos recai sobre as amarguras do dia. É um rol de queixas de fazer chorar as pedras da calçada.
As notícias são um verdadeiro desfile de informações trágicas e alarmistas, que nos deixam assustados e tristes.
Nas redes sociais há sempre uma polémica para agitar os ânimos.
É isso, todos os dias. E, claro, esses assuntos são os mais vistos, lidos e procurados.
Basta estarmos atentos. Há uma "necessidade de procurar" a desgraça.
O assunto mais falado tem sido o {aguardado} Coronavírus. Claro, que é um assunto que deve ser encarado com muita seriedade. Mas, seriedade não é sinónimo de alarmismo.
No entanto, é curioso perceber que são essas notícias que "vendem".
Recentemente, também se falou daquele Youtuber {soube, porque, lá está, não se falava noutra coisa nas redes sociais} que acabou um namoro de 5 anos pelo Youtube. Todo o frenesim à volta disso fez com que as visualizações subissem em massa. E porquê? Porque houve polémica. E, o que o povo quer é polémica!
No entanto, esse mesmo povo, que espalha aos sete ventos a tolerância, a empatia, é o mesmo que dá visibilidade às fofocas virtuais. Curioso, não é?
Mas, se escrevermos ou falarmos sobre um livro ou um filme, por exemplo, as visualizações já descem a pique.
Isso tudo reflete {infelizmente} os interesses da nossa sociedade.
Talvez, seja interessante começar a pensar nisso com algum carinho, revermos as nossas prioridades, sermos mais seletivos na escolha do que nos entra pelos olhos, pois inevitavelmente, essas informações influenciarão o nosso estado de espírito... depois, não se admirem se haja para aí tanta gente triste, ansiosa, desanimada e de mal com a vida.
O mundo vai mal... vai... mas, vamos sempre a tempo de o mudar 💗
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