AQUELA Saudade
Há dias, acordei de mãos dadas com AQUELA saudade. Não me refiro à saudade que tenho como segunda pele. A que me acompanha todos os dias. A que aprendi a aceitar e a tratar com carinho. Refiro AQUELA saudade que dói. Aquela que é visceral, que custa a respirar. Esta acordou comigo e acompanhou-me pela manhã fora. Era gritante a saudade que sentia naquele momento. O toque. O abraço. O sorriso. O beijo. A presença. O companheirismo. Com já me conheço o suficiente. Aceitei aquele sentimento. Respeitei-me e vivi aquela emoção, sem me deixar afundar nela. Tenho aprendido, ao longo desses anos, que quanto mais luto contra o que sinto, pior fico. Por isso, aceitei. Ok, estou com imensas saudades do Jorge. E está tudo bem. Faz parte. Terei outros momentos igualmente intenso pela vida fora. Percebi que, provavelmente, o gatilho terá sido a música dos Muse, que ouvi e que me levou a recordar momentos fabulosos do nosso primei...