O importante papel dos avós

... algum tempo depois de ter casado, já andavam os meus pais a "pedir" um netinho... mas, optamos por não ter logo um filho e decidimos aproveitar, pelo menos, um ano de casamento sem rebentos e depois, pensaríamos nisso... e assim foi, após festejar o primeiro aniversário de casamento, começamos os treinos a sério... os meus pais sempre desejaram ter um netinho e até já o imaginavam a andar pela casa, a mexer em tudo... bem, três meses depois, confirmou-se que, o tão desejado neto, vinha a caminho... e foi a alegria total!

... com a chegada do primeiro netinho, também começamos a pensar no quão iria ser difícil fazer com que eles não estragassem o miúdo com mimos... conhecendo-os como conheço já sabia que ia ter uma árdua tarefa pela frente... e assim foi, ou melhor, é!

... os meus pais mimam o miúdo até aos ossos... claro, que vão incutindo as regras da boa educação, mas basta vê-lo a chorar que ouve-se logo a avó a soltar "pronto, deixa lá o menino!"

... o Gonçalo está a maior parte do dia com a avó, e ao fim do dia, vai se divertindo com as brincadeiras do avô... é delicioso vê-los a brincar, assistir às gargalhadas deles, e ver que o menino criou uma linda cumplicidade com os avós... é uma troca de mimos, de afetos diários que cresce todos os dias um pouco mais... é um amor que, segundo a minha mãe, é inexplicável, é enorme, é diferente... é um amor paciente {nisso o meu pai tem uma paciência que eu desconhecia, confesso!}, um amor verdadeiro!

... infelizmente, não tenho essas lembranças dos meus avós, pois vivi a maior parte da minha infância no estrangeiro e só os via nas férias de verão... não tínhamos, nem temos essa ligação tão próxima, essa cumplicidade...mas, apesar disso, lembro-me das brincadeiras e dos convívios com os meus primos, quando nos reuníamos todos na casa dos meus avós maternos... e era uma delícia!! Também acredito que o facto de terem muitos netos {a minha mãe tem 8 irmãos e o meu pai 11... estão a ver a quantidade de primos que me saiu na rifa!} não lhes permitissem dar a mesma atenção a todos os netos da mesma forma... sei que não foi por mal, que os tempos remotos assim o exigiam, que as relações avós-netos não eram as mesmas que as de hoje em dia, que a figura do avô {e da avó} era vista com um respeito inabalável, não que não haja respeito agora, mas sinto que há maior proximidade, maior cumplicidade entre eles... e é, sem dúvida, bonito de se ver, de se sentir! E eu adoro ver o Gonçalo a interagir com os avós, a sorrir quando os vê, a lançar os bracinhos para ir para o colo deles... é uma ligação especial...

... dizem que ser avô/avó é ser pai/mãe duas vezes e acredito cada vez mais nisso ♥



A ternura entre o Gonçalo e o avô ♥



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