As delícias da maternidade #51

As expectativas do parto

Há dias conversava com uma amiga, que está prestes a dar à luz, sobre o parto... o tão desejado e, ao mesmo tempo, temível parto! Decidi partilhar a minha experiência, que naturalmente será bem diferente da de muitas mulheres, mas é a minha, e penso que nunca é demais partilharmos as nossas vivências, as nossas emoções, por mais não seja para mostrar que, no fundo, e com as nossas diferenças, acabamos todas por ser iguais e a verdade é que só a palavra PARTO assusta...

A partir do momento em que descobrimos que vamos ser mãe, tudo muito {vai mudar muito mais quando o bebé nascer, mas isso são outros quinhentos}, e inevitavelmente, pensamos no parto {sim, porque a criança tem de sair, não é?} e começamos a ter aquela dorzinha de barriga, aqueles suores frios... e parece que a gravidez se foca só naquele momento:o parto! As mais diversas questões enchem a nossa cabeça, e o bebé ainda só tem o tamanho de um feijãozinho e damos por nós a pensar se vai doer muito? se vamos ser capazes? Se... se...

... pessoalmente, e tendo eu a mania de pensar muito nas coisas, optei por tentar não dar muita importância a isso até... vá, às 38 semanas! Ia pensando, claro, não vou negar, ia ouvindo relatos aqui e acolá, mas procurei não estar muito ansiosa com esse momento... manter uma atitude zen...

... ora, a partir do momento em que ouvi o "A qualquer momento o pequenote pode nascer", aí fiquei em alerta e pensei " Bolas, agora é que é... e agora?" Escusado será de dizer que criei, na minha cabeça, um sem número de cenários sobre como seria o meu parto, desde o mais simples, do género "Ui, é isso? Pss, tão fácil... bora lá ter outro!" até aos mais catastrófico "Nossa, nem pensar noutro, voltem a pôr este lá dentro!!"

... e aí é que reside o cerne da questão... criarmos expectativas... geralmente, as coisas não acontecem como imaginamos, e não adianta estarmos a associar o nosso parto ao da Maria, Antónia ou Joaquina, porque vai ser diferente, porque é o nosso parto e porque nós não somos a Maria, a Antónia ou a Joaquina... 

.... acredito que é bom ouvir outras histórias {de preferências, as BOAS}, tirarmos dúvidas, pedirmos opiniões, se tal nos ajudar a ficar mais calmas e seguras, porque é, sem dúvida, um momento de muita ansiedade, de muita expectativa, de muitas emoções, e sendo mãe de primeira viagem, as coisas adotam contornos bem mais complexos, mas nada que não se resolva com uma boa dose de otimismo e de pensamento positivo, e como diria a minha mãe, na altura do nascimento do Gonçalo "Ó filha, ele lá dentro não fica, por isso..." 😉

O MEU parto >>> Próximo post 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Parabéns sobrinho traquina!

3 anos de casamento...