A privacidade {ou a falta dela}*

Num mundo cada vez mais tecnológico, as informações quase que se atropelam para chegar até nós. Tudo se encontra à distância de um click.

Se há vantagens nesta, cada vez mais rápida, proliferação de conhecimentos, a verdade é que também há o oposto.

O facto de ter um blogue em que exponho um pouco da minha vida. Em que levanto o véu sobre acontecimentos pessoais faz com que também veja a minha privacidade mais comprometida. Gosto de ter um blogue e de puder partilhar a minha experiência de vida. De puder chegar perto de outras pessoas. De saber que, de alguma maneira, ajudo a não se sentirem sozinhas. Para além de me ajudar a extravar o que me vai na alma. Funciona como uma terapia.

Vejo o conceito de "blogue" dessa forma. Uma partilha. De vida. De ensinamentos. Aprendo muito com os blogues que sigo. Aprendo que a vida é muito mais do que se . Aprendo que não há famílias perfeitas. Que somos todos iguais com as nossas diferenças. Mas, aprendo também que nem todas as pessoas são bem intencionadas. Que há muita gente a destilar veneno por aí. Basta ler as caixas de comentários de alguns blogues para verem o que por lá vai.

Infelizmente, não vivemos num mundo cor de rosa, em que todos somos muito amigos uns dos outros e em que ninguém vê maldade em nada. Infelizmente, a tal facilidade à distância de um click pode servir para muita coisa. Para um comentário bom, um "gosto", mas também para comentários maldosos, retirar fotografias, e muito mais.

Assusta pensar nisso dessa forma? Pois assusta. Por isso, repensei nesse {meu} conceito de privacidade. Encarando-o de outra perspetiva. Salvaguardando-nos mais, mas nunca deixando de mostrar quem somos. O que sentimos.

Respeitar a privacidade dos outros é meio caminho para um mundo melhor. Fica a dica!

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