A mente*

Ansiedade. Depressão. Hipocondria. Ataques de pânico. Stress. Insónias.

Um conjunto de palavreado que muitos conhecem muito bem. Atrevo-me a dizer, demasiado bem.

Vivemos num "mundo à beira de um ataque de nervos" |1| e tudo {ou quase tudo} nos leva a sentir stress, ansiedade, pânico.

São os noticiários. As redes sociais. A Internet. O trabalho. As pessoas. A nossa mente.

Não é fácil encontrarmos o {nosso} equilíbrio no meio do caos. Existem constantemente fatores externos que nos retiram da nossa paz. Do nosso caminho. E voltar ao essencial requer muita paciência e força de vontade.

Dizem os entendidos que "o tempo cura tudo". É verdade que, este grande senhor - o Tempo - cura muita coisa. Ameniza a dor. Acalma. Suaviza. Mas, também contribui para despertar pequenos "monstros" adormecidos.

A ansiedade. O meu "pequeno monstro".

Demorei algum tempo a perceber o que era isso da ansiedade. Demorei a aceitá-la como parte do meu dia... e noite. Demorei a conhecer-lhe as manhas.

Apesar de se falar muito em saúde mental, esta nem sempre é vista como um real problema. Digamos que não é bem como uma perna partida. Não é visível, logo existe aquela desconfiança de que não é legítima.

Infelizmente, ainda, há muito preconceito face às doenças do foro psicológico. E,  muita vergonha, por parte de quem as tem, em assumir que se tem, efetivamente, um problema, por medo do feedback que se irá receber dos outros.

A ajuda psicológica é fundamental para perceber o que se está a passar, para ajudar a organizar a nossa mente e trazer alguma tranquilidade aos nossos dias. Aceitar que algo não está bem na nossa vida, tomar coragem para o dizer, e sobretudo, para procurar ajuda é um passo fundamental. Tomar consciência de que é preciso agir é importante para minimizar os sintomas e adquirir mais confiança.

Tem sido um percurso demorado, mas [maioritariamente] mais tranquilo.

           Com fé.
                          Com determinação. ♡

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|1| do escritor Matt Haig 

Comentários

A TItica disse…
Essa senhora também lá mora em casa e aparece quando me meto dentro dos transportes públicos. Precisei ir ao médico falar sobre ela, que me deu algo para tomar. Ajuda a fazer de conta que ela não existe. Mas a minha maior batalha é esquecer-me que alguma vez a vi!!!
Unknown disse…
Beijinhos.
Josiana Leal disse…
A TItica, é mesmo isso... esquecer que alguma vez ela esteve presente... não é fácil, porque depois há o medo de voltar a ter essa sensação e é uma verdadeira bola de neve.

Um beijinho e muito força!

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