Entre palavras #1

O primeiro livro de 2020. 

O plano dos 4 pilares 

Um livro que nos mostra a importância de focarmos a nossa atenção em quatro áreas essenciais na nossa vida: 

Relaxar
⇝  Dormir
⇝  Mexer-se 
Nutrir

Ainda estou no início do livro e já dou por mim a concordar com imensa coisa. 

O primeiro capítulo incide sobre a necessidade de aprendermos a relaxar. De estarmos conscientes de que é fundamental abrandarmos o ritmo. De dedicarmos, pelo menos, 15 minutos a algo de que gostamos e que nos faça bem. Ler, caminhar, ouvir música, correr, cozinhar. Quinze minutinhos. 

Lembrei-me agora ao escrever, e a propósito desse tema, que a única pergunta que o Jorge fez à médica após a primeira cirurgia e já com diagnóstico muito reservado, estava relacionada com essa necessidade de fazer algo que amava muito. Andar de mota. O único pedido. Queria continuar a andar de mota. 

E pensando sobre isso com alguma profundidade, leva-nos ao que, realmente, nos faz bem e nos faz manter o equilíbrio para continuarmos a nossa caminhada.

O Jorge precisava de andar de mota para conseguir manter a estabilidade emocional de que precisava.

É, por isso, importante que tenhamos a consciência do que nos faz bem e nos ajude a encontrar o nosso ponto de equilíbrio. Se para uns é andar de mota, para outros será caminhar ou correr. O essencial é termos presente de que 15 minutos diários dedicados a algo que nos faz bem não é uma perda de tempo, mas sim um grande benefício para a nossa vida.

A minha forma de equilíbrio passa por ler. Adoro ler. Vario as minhas leituras, mas tenho dito maior enfoque na área do desenvolvimento pessoal. A mente humana é maravilhosa. E os livros têm ajudado imenso a manter a minha atenção no meu crescimento e na minha aceitação.

Acredito que se tivéssemos mais consciência dessa importância e se conseguíssemos pôr em prática esses 15 minutos para nós, seríamos bem mais felizes na nossa vida e na relação com os outros. Porque para estarmos bem com os outros, temos de estar, primeiro, bem conosco. 

Muitas vezes, ouço que ando "distante", "calada". Há tempos a minha mãe ligou-me e a primeira frase foi mesmo essa "Andas muito calada". Ando, sim, não nego, mas, nem sempre "andar calada" tem conotação negativa. 

Em plena era da comunicação, das tecnologias, há uma necessidade, quase obrigatoriedade de estarmos sempre "online". 

Por vezes, é bom estarmos calados, em silêncio. Pode ser perturbador, mas não deixa de ser bom. Aprendi a saber saborear o silêncio. Passo muito tempo sozinha. E não me tenho incomodado com isso. Ouço música. Leio. Reflito.

Acredito que se todos fizessem isso, dedicassem tempo a estar quietos, em silêncio, seríamos bem mais tolerantes, pacientes e, muito menos queixosos.

Quando refiro estar quietos em silêncio, óbvio que não é para estar no telemóvel ou a usar qualquer tipo de tecnologia. 

Reduzir o uso das redes sociais, do telemóvel também é um dos meus objetivos. Tenho percebido que as redes sociais não me trazem muitos benefícios. Gosto de lá estar, de colocar uma ou outra foto, mas, apercebi-me que, por vezes, ver a realidade de outras pessoas deixava-me triste. Por isso, já fiz umas alterações, nesse sentido, e pretendo ir diminuindo mais ainda. 

O livro tem um capítulo dedicado às redes sociais e é assustador sentir que somos marionetas nas mãos das tecnologias. A quantidade de vezes que pegamos no telemóvel só porque sim. Medo.

Seria, por isso, importante todos pararmos para pensar, com consciência, na forma como a vida moderna nos está a transformar, e fazer algo para mudar isso, sob pena de sermos engolidos por ela.




Comentários

A TItica disse…
Tomar essas consciências todas já é mais de meio caminho andando!

Estava também a passar mal por não tirar tempo para mim, era sempre para os outros, pai, marido e filho. Senti-me a apagar... agora ando a mudar isso, e não posso relaxar do objectivo!
Unknown disse…
Verdade, gostei muito beijinho.

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